Na rede da varanda,
Lânguida, contemplativa,
Abraçada pela brisa,
Congelada como numa fotografia,
Se embriagava pelo coro cadenciado que descia do céu,
Embalada na canção do jazz melodioso e quente,
Decifrando o vento que trazia o coaxar das rãs,
Bebendo o avesso do calor de todos esses dias,
Com a retina perdida nas folhas que dançavam,
Nos pingos que deslizavam das árvores.
Pensamento desocupado.
Lembranças soltas.
Sem platéia.
Sem palavras.
Sem culpas.
Vivendo aquele momento ermo.
Admirando a festa dos seres alados,
Submersa na luz densa da noite,
Mergulhada na sua paz interior.
Agradecida a bela natureza.
Por que viver era humanamente mágico.
Bastava estar atenta..
Sua benção oh mãe natureza, mais aq em belzonte a chuva tem q dar uma trégua. chega!
ResponderExcluirSelena vc é um ser de luz movida pelo sangue azul dos poetas.Fui projetado p tal chuva mansa a qual descreveu nesta poesia.
é um conjunto de características q torna um texto parecer poesia. e é por este motivo que passeio aq nesse cantinho quase todos os dias, mesmo q eu não deixe recado algum. hoje foi dos mais tocantes e lindos. viajei para a chuva da sua varanda. quem sabe um dia não vou ao piuí!
ResponderExcluirbjks
o movimento das gotas.. a musica..o lirismo.. tão clássico e tão simples..
ResponderExcluirgst do seu blog
sayonara
ela! quem é ela? ou vc? ela é vc?
ResponderExcluirescreve com o coração!sabe que ñ sei nem o que dizer. só sei que doeu em mim..
ResponderExcluire de uma maneira singela mora a poesia,
ResponderExcluirsem duvida, lindo!!!
ResponderExcluirci
sou apaixonado pela vida e por qualquer coisa que tenho movimento dentro dela, se for de sais nem se fala, sou romantico assumido, aprecio abrir a porta do carro para a mulher amada, mandar flores, observar a chuva caindo,acender a lareira,beber um vinho.. mas., todavia., contudo.., porem..., sempre levei chifres de todas as escrotas que me relacionei.eram falsas. Poooorra!!!!!!!!
ResponderExcluirela ouvia a chuva, o blues na música q vinha do ceu, deitada na rede, ouvia as rãs, via as arvores, via sapos, pirilampos, borboletas.. Ow selena minha filha, q diabos! (ela) é essa q mora na roça?! kakakakakaka..
ResponderExcluirbjs
"Se embriagava pelo coro cadenciado que descia do céu,embalada na canção do jazz melodioso e quente,
ResponderExcluirDecifrando o vento que trazia o coaxar das rãs,Bebendo o avesso do calor de todos esses dias"
DEFINITIVAMENTE LINDO!!!!!!!!!!!!
MARISOL
consigo imaginar muito bem, já estive em situações assim; chuva,folhas ao vento,borboletas,formigas voadoras,sons, noite escura, rede, fazenda,árvores dançantes,e uma vontade de parar o momento como se nada mais existisse la fora.
ResponderExcluirSol Oliveira
SE FOSSE EU TERIA CAÍDO PELADO NA CHUVA DE PREFERENCIA COM...
ResponderExcluirOlá Selena, blz!!? Uma vez conversamos sobre dor de estômago, e vc me falou-me que nunca sentiu azia. Fiquei impressionada como uma pessoa nunca tivesse essa sensação nojenta e quente. Todavia, lendo as coisas que escreve me veio a lembrança e conclui: você têm azia nas letras e vomita palavras de uma forma que deixa quem ler, aprendiz viajante.
ResponderExcluirParabéns amiga! Ainda moro em Sete lagoas.
bj..
Quanta diferencça faz um dia! O céu chora e traz a paz.
ResponderExcluirq chova canivete!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirlindo!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirAchei maravilhoso!
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