sábado, 8 de março de 2008

Do "sexo frágil"..

Hoje é nosso dia, mulheres!, edificamos os lares, somos diligentes, laboriosas, cobradas; porém incansáveis. Cultivamos uma agilidade irrepreensível, nossa família é um sacerdócio, não prescrevemos condições e suportamos os perrengues dos dias, é fato. E tornar-se mulher implica em muitos desdobramentos: ser fêmea, feminina, mãe, filha, batalhadora, forte, sensível, amiga, amante, ouvinte, companheira etc. Li dia desses que Platão foi o primeiro filósofo a investigar sobre a estética. Destruiu sua criação poética e começou a ouvir seu mestre, este era Sócrates; talvez seu heterônimo. Toda mulher é bela de alguma forma. Ponto! É ela que traduz a fecundidade: gesta, pari, alimenta, conforta, aninha. E é legítimo afirmar que em algum lugar há, houve e haverá sempre mulheres formosas, inteligentes e intuitivas; harmonizam o micro e macrocosmo cuja ternura e energia partem para outra dimensão. Depois retornam como força telúrica a penetrar nossos chacras. Seria Deus, uma mulher?

Eu

Simplesmente Selena