sábado, 12 de julho de 2008

Colorindo a Vida...

Em julho de 1991, recebi um pacotinho que veio da sala de parto. Meio desajeitada, admirei seu rostinho e suas pequeninas mãos. " - Ela nasceu!", então pensei: veio para alegrar a vida de seus pais e fazer companhia para sua irmãzinha. Com cara de paisagem e espanto a segurei alegremente no colo e rapidamente comecei a conferir cada detalhe, com quem mais se parecia e se tinha todos os dedinhos no lugar. Coisa de tia boba!
Dezessete anos se passaram. Hoje é moça feita em um belo corpo de mulher. Está pronta! Aberta a aprender e a segurar as oportunidades da vida: estudar, se graduar, ser feliz. Vai arquitetar a arte de projetar e traçar planos.., construir, desenhar, criar residencias, edifícios... dá seu tom harmonizando espaços para atender as nossas necessidades e é na Arquitetura que escolhe sua verdadeira vocação.
Vou sempre lembrar. Olhos oblíquos, construtores, imaginativos. Que se entrega sem medo quando quer algo de verdade. A menina, agora moça, busca seus ideais. Em rigor, rompe barreiras e configura sonhos alcançáveis. Outrora, aquela criança de vozinha encantadora inaugura seu primeiro abraço ao mundo, já não cabe mais nos braços dos seus pais; é agora dos braços do mundo. E esse universo novo reserva-lhe fortalecimento pessoal e profissional, cujo poder de desbravá-lo é particular e intransferível. Se especializará. Terá uma visão generalista e entenderá de tudo um pouco... Vai se dedicar... Vai produzir... Venderá sonhos... Será útil à sociedade.
E a cada passo que se permitir galgar, a perseverança vai ser sua direção para vencer os obstáculos - o que lhe é uma característica nata. Links na sua estrada se abrirão e talvez em outras cidades do estado. Idéias. Ideais. Transpiração. Conquistas. Realizações. Diz o ditado que sonho que se sonha junto transforma-se em realidade. Saiba!, sua tão grande família estará aqui, ao que der e vier, validando suas habilidades e seu esforço. Tantas noites em claro estudando, a ansiedade devorando o conhecimento, às vezes a insegurança e a angústia em um redemoinho voraz; sentimentos próprios da adolescência, mas que todos nós passamos um dia.
Sabrina, minha querida afilhada: seu faro em reconhecer amigos é inquestionável. Sempre disse que raspas e restos a interessavam, mas percebo que sabe muito bem fazer desses restos o manjar mais apetitoso dos deuses. E sabe aquela menininha de olhar lânguido e desprotegido? Hoje é mulher crescida, linda e forte!, uma divisora das próprias águas: obstinada a vencer, pois quem tem objetivos sabe qual o caminho a seguir...
SABRINA: Nome de origem Celta. Reza a lenda que Sabrina era uma ninfeta que vivia no rio Svern, na Inglaterra. Seria uma sereia?!

Eu

Simplesmente Selena