quarta-feira, 6 de agosto de 2008

E DEUS criou a MULHER...

O universo feminino é rico em uma grande sensibilidade quase inalcançável. Considerando-me parte dessa esfera gosto de deambular pelas características multifacetadas do sexo frágil. Ensaio ao máximo meu próprio distanciamento para melhor compreender esse turbilhão hormonal.
Toda mulher tem de fato uma percepção extra-sensorial que está fora de questão. Ponto. Para nós, tudo importa. Ou os dias estão mais rosados, ou o céu está menos azul, ou mais cinza, ou chove lágrima ou pérolas. Somos seres emocionais pela simples natureza, e no entanto, buscamos a sabedoria. Sem onipotência. Longe disso. Mas é incrível! Nós mulheres enxergamos a vida de frente, lado e costas, e, não sei bem o porquê, detemos um poderoso terceiro olho: a intuição.
Mas o mais curioso que possa parecer é a dinâmica de todos os dias sendo feita e refeita com maestria. Damos conta do recado com primor e o mais inexplicável ainda é que, obcecadas por detalhes, percebemos um ínfimo pontinho preto no canto mais insignificante do gesso da sala.
Múltiplas à nossa medida podemos ser ao mesmo tempo: mãe-torista; pai se houver necessidade; administradoras da casa e tudo que ela implica; fortalecedora do emocional de nossos filhos usando a palavra certa; apaziguadora das animosidades entre irmãos; suportadoras do mau humor do marido. Enxergamos o TODO... enfim... E sem esquecer que mil mulheres habitam em nós, ainda fabricamos tempo para submergir à nossa individual companhia.
Se sofridas, choramos. Se contentes, choramos; mas somos alegres. Lutamos pela essência da vida e viemos afloradas para amar, amar e amar... Desenvolvemos métodos para transformar o complexo em simples, o pouco tempo em tempo de qualidade, a severidade atrelada de um manso sorriso e o santo puxão de orelha. Somos duais.... plurais... mulheres... mães... Somos ninja! Arranjamos solução para tudo, porém não somos tolas.
Temos a capacidade de pensar e planejar variadas coisas ao mesmo tempo sem nenhuma confusão mental. E o mais compensador de tudo isso é que com tantos afazeres domésticos e a psicologia sendo exercitada à quem guardamos sob nossa asa, ainda assim, queremos cuidar desses amores com rigor sem par.
Somos a comunicação viva, o diálogo equilibrado para a felicidade geral da instituição chamada FAMÍLIA. Em vista disso, carecemos do nosso “time” para refletir e reorganizar o caos cotidiano em seu devido lugar. E então, ressurgir como a fênix, novinha em folha... em cada amanhecer.

Eu

Simplesmente Selena