quarta-feira, 24 de setembro de 2008

da (des)consciência ambiental

À salvo, a única coisa boa do calor acachapante de Set, Out, Nov e Dez: o fenomenal pôr-do-sol. Somente! Fotografia tirada do meu quintal.Seria o inferno mais quente que a cidade de Teresina nos meses dos Bê-Erre-Ó-Brós? Setembro começou com força total e sem trégua: para endoidecer, cozinhar nossos miolos, abocanhar a saúde e levar o bom humor para muito, muito longe daqui. Ouvi falar que ontem a temperatura chegou aos 38°, mas que a sensação térmica era de 43°. É ou não para minar qualquer alegria?
Reclamamos do calor, do efeito estufa, dos furacões, dos terremotos, das geleiras que se derretem, do buraco negro na camada de ozônio, da natureza que tem mostrado seus sinais de fúria, mas não fazemos nada para mudar esse quadro. Somos nós – a humanidade- os poluidores do ar, do solo, da água, da flora e da fauna. Estamos alterando a ordem natural do universo com nosso desenvolvimento paradoxal.
De modo que, degenerados pela grande massa de comunicação, ou seja, o quarto poder, acatamos a vontade dos poderosos em dominar o universo. PROGRESSO, PROGRESSO, PROGRESSO!!! No entanto, esquecemos de amar o que têm de ser amado, de cuidar do que têm de ser cuidado e, de alguma forma, estimulamos a violência do homem para com o planeta e para si próprio. O caráter está coxo; a personalidade, trôpega; o gênero humano, ignorantemente perdido; a compaixão, desonrada; a vida, banalizada; a natureza, devastada por nós. Tempos apocalípticos. Ainda muitas coisas estão porvir: vai faltar água de beber, doenças voltarão, doenças que nunca ouvimos falar surgirão. O homem que aniquila a natureza. O homem que destrói o homem. Mas quem se importa?

Eu

Simplesmente Selena