Sanguíneas lágrimas me cospem para me socorrer. Parecem sair de minha própria caixa dágua. Tenho vontade de chorar toda água do mundo. Meus sentimentos se descontrolam e o sistema límbico corresponde, libera-se em minha face num caudaloso rio quente. Mordentes, elas picam minha pele flácida. Torturam-me para desobrigar minh'alma. Meu pranto me defende do medo, da angústia e da indiferença. Estou emocional demais, choro tanto que sinto meu coração não mais agüentar. Dói, dói e dói...