sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Que baixe em mim a Samantha ! ! !

Sexta-feira. Dia de faxina braba. É o que minha casa precisa há um punhado de dias. Daquelas de aspirar o pó da parede e espremer o assoalho, com água, sabão e alvejante. Bem, eu poderia mentir aqui pra vocês se dissesse que adoro dançar com a fregona no chão da casa, ora pois, não animo não; porém, se for ouvindo uma boa música até que dá pra enfrentar a labuta.
Quando se trata do cheirinho de limpeza se espalhando pelo ar, aí sim, desce a ínfima coragem de encarar a sujeira de frente. Mas, também, é nesse momento que me lembro da Feiticeira, uma das minhas prediletas da infância. Ela era educada, linda, elegante e bondosa. Tinha super-poderes, um casamento perfeito, filhos perfeitos, mas ainda assim tocava a vida como uma reles mortal. Claro, que Endora - sua mãe, fazia as tantas bruxarias para minar seu casamento, mas neste campo o amor sempre falou mais alto.
Eu adorava imitá-la quando torcia o nariz para desfazer algum feitiço ruim de sua aloprada mãe. Ah, meus amigos!, quando menina, juro que tentei aprender aquele charmoso gesto a qualquer custo. Imaginem! Em questões de segundos, torcer a boca e o nariz e consertar algumas coisas das nossas vidas: as mal feitas, as não feitas e as feitas da forma errada. No entanto, nenhum feitiço é melhor que o tempo rei. E os clichês? Servirão para colorir o feitiço que é viver.

Eu

Simplesmente Selena