sábado, 31 de janeiro de 2009

A Insustentável Leveza de ESTAR...

Porque não existe nada mais importante e sagrado que a orquestra perfeita da família.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

das diferenças ímpares...

Sempre que vou ao Rio de Janeiro, afirmo categoricamente que é a cidade mais linda do mundo. Mas olhando outros prismas recuo, percebo tamanha redundância do qual chega a ser inútil tal expressão do meu pensamento fixo. Então se digo: o Rio com suas curvas naturais é a mais bela cidade do mundo, é e ponto, em termos de paisagem exuberante. São muitas e muitas as mais lindas cidades do mundo que não cabem na palma das minhas mãos. Cada uma à sua maneira. Cada uma com seu esplendor e sua singularidade.
Quando me lembro do charme de Belo Horizonte e asseguro que não existe cidade como aquela, sou sincera ao colorido que dou, pois me identifico com o lugar que aprendi a amar, com o desbunde cultural de entretenimento e vanguarda que oferece; uma cartilha de possibilidades entre as montanhas. Há dezenas de lugares consideráveis os mais bonitos para um momento. Depende do olhar, da forma, e de um espírito livre. Por exemplo, Paris, tornou-se a cidade mais magnífica desde que a conheci, a arquitetura genericamente homogênea, a luz lançada sobre os palácios, o rio Sena, as pessoas. Ah!, superou minhas expectativas e sempre irá superar. E o que dizer de Veneza? Ah, meus amigos, esta é inverossímil! Sem palavras pra cuspir. Temos que viver a La Sereníssima. E é tanto, e é pouco...
Outra estética de belo faz jus a Florença, na Itália: lugar de intelectuais e pensadores, cidade de beleza extravagante da qual paira uma atmosfera harmônica irrepreensível. Já Viena detém a reputação de cidade mais magistral da Europa, o que falar disso? Porto a cidade do vinho que mais aprecio, minha filha diz que por ser tão romântica, consegue me encontrar em cada canto. Roma a cidade Eterna, a sentencio incoerentemente como a impenetrável, mas a mais deliciosa de todas, a minha preferida. New York, um lindo arranha-céu demográfico, social e econômico. Ruas planas, noite eletrizante e culturalmente "hors concours", mas sem ardor e sem borogodó.
Lembro-me de um exótico pueblo espanhol, Vejer de La Frontera. Este lugarejo tipicamente árabe parece tirado do filme As Mil e Uma Noites. Casas branquinhas clarificadas de luz solar e uma brisa gélida; um dos mais interessantes e mágicos que conheci. São tantas cidades formosas, tão bem construídas capazes de tirar o fôlego de uma viajante - principiante - como eu. Diga-se de passagem Granada! Fala-se que Napoleão quase a explodiu em 1912, levando abaixo essa jóia rara européia com cara de oriente. Já pensou, nunca poder ter conhecido a capital da Andaluzia? Seria um pecado. Lá repousa a fortaleza Alhambra no alto de uma colina, seus ricos palácios recebem cerca de oito mil visitantes por dia. Coisa de louco! Granada conflui com três rios no sopé da Serra Nevada e a vista é estonteante! São tantas belezas relativas que existem por aí nesse mundão a se somarem em suas particularidades. É o planeta. É o todo. Emoções, instantes e paragens acolhedoras, merecedoras de um valor inestimável... da quantidade de maravilhas que compõem o completo.

sábado, 24 de janeiro de 2009

sim...

eu acredito numa coisa chamada AMOR. mas não acredito numa coisa chamada pai.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Meu coração de criança...

Palavras não descrevem a saudade em todos os elementos que implica o sentir. Pela vidraça a fotografia toca meu íntimo de tal forma que me sinto dentro dela. A imagem linda e gélida, parada e silenciosa, solitária e viva arranca-me suspiros... e que caia leve, pura, serena, encantadora, tranquila, imaculada... parecem pequeninas estrelas vindas do espaço. O manto alvo na grama encharca e traduz minha saudade funda. A neve que cai e dói, que congela a alma, que recordo calorosos dias, que gera solidão e ausência. A espera do sol que derreta a neve e aqueça meu coração vagabundo que quer guardar o mundo em mim...

sábado, 17 de janeiro de 2009

O J O S de C A T Y S A

Catarina diz: - mãe kd tu muié...
Sela diz: - ow filha dsculp, eu tava no quintal tomando banho. tu n viu q meu status tava ausente?
Catarina diz: - vi sim miavea. vo mandar um arquivo
Sela diz: - manda então
Catarina diz: - primeiro responda se vc conhece a CATYSA? kkkk
Sela diz: - quem é essa que tem nome de catiroba mermã? kkkkkkk
Catarina diz: - aceita aê esse arquivo me madre.. entonces vai conocer a CATYSA kkkkkkkk
Sela diz: - chegou o arquivo peraí
Catarina diz: kakakakakakakakakakakakakakakakaakaka
Sela diz: - my god. essa vai ja pro blog... e bye kkkkkkkkkkkkkkkk
Catarina diz: - mãe c é doida. espeeeera. mãaaaaeeeee

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

M A Y S A, a Cruela Cruel Execrável

Macacos me mordam. A cada dia que assisto a minissérie Maysa, surge algo novo pra mim. No capítulo em que apresentou o belíssimo show no Olímpia de Paris, ao saber da morte de André, derramou-se e comoveu. Discursou seu amado e cantou lindamente a canção que fez para ele. Chorei as tamancas com ela, digo, com a atriz. Doeu em mim.
Já no capítulo de hoje tivemos o desgosto de conhecer uma mulher insensível, egoísta, comodista, hedonista e o diabo-a-quatro jogar na lata do lixo o sentimento de sua criança; a única parida. Sem chance de perdão. Lamentável. Senti vontade de ocupar violentamente a TV e segurar o Jayminho no colo.
“Me arrupiei todian” - como diz Val a minha secretária... e diante de tanta indiferença gritei o palavrão mil caraaalhos! Em seguida saí do quarto me dirigindo a cozinha proferindo em alto e bom som: - Maldita vaca desumana, que bom que tu morreste; que trinta anos passados de tua morte, tu ainda ardas até os dias de hoje no mármore do inferrrno, e para todo o sempre de séculos e séculos... amém!!! E rasguei a garganta entalada a chorar.

Filosofar é pensar...

Aos vinte anos, a vida é toda mamão com açúcar; aos quarenta e três, um jiloeiro. Esvai o imperativo, fica a moderação. E o trade-off se apresenta para nós, resta-nos a boa escolha, o acerto. Eleger e decidir algo importante requer pé no chão, cabeça nas estrelas, autoconfiança e feeling. Porém, sem treino não rola. Seja o que for, seja o que queira: treine, treine muito. Sinto-me livre para outro caminho, larguei as correntes, um treino de vinte anos. Foi muito né?, mas foi o meu timing. Da parte que me cabe me demorei sim. E assim foi... nem antes, nem depois.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Descobri que gosto dos clichês

Bem, dou-lhe uma... deleite é lembrar das coisas gostosas que passamos, também das lições que aprendemos... se bom ou ruim de alguma maneira marcaram fundo. O primeiro jardim, a infância, o primário, o ginásio, os colegas, os amigos, as decepções, os medos, os beijos, enfim... a faculdade, nem que esta tenho sido prestada apenas dois semestres, ainda assim assinalou pra mim uma etapa deliciosa. Na verdade, dou importância valorativa para momentos que foram bons, e eles são fugazes, volatilizam com o sopro do vento. Não consigo segurar. Ah, que raiva! Queria prendê-lo na mão. Dá uma saudade danada, bolas sou assim. Gosto disso. De recordar prazeres. As paragens em cada recôndito de uma cidade qualquer desse mundão de meu Deus. As viagens interiores: aquelas em qual entrei e me enxerguei com o poder de um raio xis. Xiii... eu me vi. É, eu me vi. De ponta a ponta. Inteira e aos pedaços. Mas sou eu. Aprendiz do tempo. E mudando de pato pra ganso, o ano se inicia veloz... estou com o maior gás. A sensação é que o tempo tem tempo. Tenho que me agarrar ao que acredito. Entonces, há de chegar o tempo que espero, e que venha para sempre o que não é eterno, mas que seja com graça, fé e razão de viver.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Nada melhor...

O luar hoje, de uma alvura singular, noite linda de segunda-feira, início da semana, banhou a cidade... democraticamente. E foi exatamente o que senti... felicidade! É que uma borboleta voou em meu estômago. Finalmente pra mim agora o ano começou.

domingo, 11 de janeiro de 2009

com toda força...

Choveu!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Música é Vida Interior...

Gentêe! Ouvir música pra mim é quase uma religião, uma das maiores fontes de liberdade... perfuma o dia, o sol, a noite, a mente e o espírito. Fala-se que quando cantamos chegamos perto de Deus. No entanto, só o fato de me embalar na sonoridade me sinto mais próxima d'Ele, não apenas pela variedade musical, mas especialmente por me invadirem o coração. Hoje é um daqueles tantos dias em que letras e sons melodiosos me ocupam de uma forma indescritível. A voz que encanta e fala, o som que me transporta e calo. Então reflito e me afundo... fico impressionada com o poder que a vibração me devora, comprime e mói, especialmente quando toca absoluto e me consome como a fumaça do cigarro que se dissipa entre os dedos... a música me provoca e esmaga, mas ao mesmo tempo me pare de mim. Saio das minhas entranhas e renasço... para a LUZ... Existem coisas em minha vida com a sutileza da metafísica. Coisas que não sei explicar... -----------------------------------------------------------------------Basta um clique no play para ouvir James Last & Gheorghe Zamfir - The Lonely Shepherd ----------------------------------------------------"Música é vida interior; e quem tem vida interior, jamais padecerá de solidão"... Artur da Távola

domingo, 4 de janeiro de 2009

SEM PALAVRAS

eternamente Maysa... eternamente intensa ! ! !

sábado, 3 de janeiro de 2009

de ser feliz

Não desistirei, nunca mesmo, de ser afortunada de alegria. Vejo a humanidade atrelada aos prazeres do dinheiro e da carne e esquecem realmente o que traz a verdadeira felicidade. Dia desses li em algum lugar que a felicidade nada mais é que sabedoria. Refletindo sobre sabedoria e felicidade, percebo que um valor calha ao outro. Bendigo os sábios, pois são felizes! Porém nem todos nós avaliamos a felicidade a uma qualidade de espírito; um momento se está feliz, noutro se está triste. Para mim, a verdade é que, posso estar triste mas ainda assim ser feliz. O estado de contentamento não deve ser associado a coisas externas - ou seja, a objetos, ao status, ao dinheiro, ou as pessoas que nos cercam. Felicidade não é uma ilusão, é algo mais simples do que se pensa, e um bem alcançável. É a ventura de conquistar o sucesso pessoal: sucede do trabalho interior e de uma decisão subjetiva e intransferível. Sou abençoada... sou feliz por minha única e irrevogável opção.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

de escrever...

Escrevo por necessidade, por falta dela, porque desejo chegar em algum lugar ou a lugar algum. Escrevo porque meus dedos nervosos sangram e cospem o que sinto... da alegria ao aborrecimento, do ensaio e do erro, da experiência e um pouco de tudo. Escrevo porque existo! Porque não estou presa nem refugiada. Porque sou livre pra deixar voar meu sentimento na horizontalidade da tela. Escrevo especialmente para mim, mas também para o outro que pode vir a ler minhas tentativas de acertos. Escrevo para observar minha insensatez, minha lógica e as coisas que mudam de lugar aqui dentro. Tenho sede das palavras. Sede da vida que se consome veloz. Sede da saudade... da menina que me habitou um dia. Da pessoa melhor que sou, que posso vir a ser... Tenho sede... de beber vocábulos em uma taça generosa de vinho rubro, e em cada gole ter o dom de decifrar sua linguagem. Tenho sede da efemeridade da escrita; e esta, já foi. Um brinde! Até a próxima.

Eu

Simplesmente Selena