domingo, 29 de março de 2009

Auto-estradas, autopistas e vias rápidas...

São 23:00hs, e estamos voltando de Porto-Portugal. Enquanto minha filha guia meu genro dorme. Vou fazendo minhas considerações acerca da cidade e prestando atenção no velocímetro que já está em 160km. Dou um grito!, Fernando acorda e Catarina diminui o pé colocando o carro em piloto automático. Meu berro foi pela velocidade e pela impressão que a via ia me causando. Fê - meio atordoado - volta a dormir. E então admirada falo pra Cacá: - O que são essas auto-estradas da Europa, céus! Impressionada observo o cuidado, a manutenção e o respeito para com o motorista, afinal são milhares de vidas que trafegam de um lado à outro. Quando adentramos na Espanha, é nítido, a autopista é admirável e tão bem sinalizada. No asfalto linhas sinalizadoras branquíssimas reluzem aos faróis do carro, e se ultrapassamos as linhas laterais que dá para a saída da estrada, o dispositivo faz barulho para nos lembrar que o pneu tocou ali, como se fosse o “fofacú” daí do Brasil, porém sem balançar o veículo. O acostamento daqui é todo assegurado de um ferro cinza completamente iluminado de amarelo. Luzinhas mágicas clareiam todo o percurso. Há também placas com luzes piscando e mostrando a velocidade, ou com frases explicativas para avisar sobre o que ocorre no momento: o tempo, se tem vento, se vem chuva, se tem óleo mais na frente, se tem neve, se tem carro batido, enfim. Tudo isso para o motorista mais imprudente e desavisado não dar motivo a revezes contingenciais. São diligências e respeito com quem sai de sua casa para o lazer ou o trabalho. A Espanha está entre as rodovias mais bem estruturadas e com uma logística excepcional, no intuito de evitar acidentes, mas principalmente de atender melhor seus viajantes. Se dirigir à noite, o breu do céu se fundirá a tantas e tantas placas luminosas. Nota mil!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Feliz Aniversário, Celina e Selena ! ! ! !

Irmãs de fé, amigas, camaradas. Que a gente conquiste, aprenda e agregue cada vez mais e melhor. Que ousemos sempre diante da vida, nem que seja - ao menos - em pensamentos, qualquer dia desses eles serão realizados, pois desejar e buscar é positivo. Busquemos o AMOR, e todas as outras coisas boas virão. Um brinde à nossa saúde! Sempre...
glitter-graphics.com

terça-feira, 24 de março de 2009

enfim...

Lusco-fusco, Viana do Castelo - PortugalMeu Deus! Espanta-me essas terras. Em estado de graça contemplo a harmonia, a estética que a natureza provoca: poesia nasce. Não dá para acreditar que tal beleza perdure tão pouco, tanto é bonita quanto surreal. Há lugares assim, a gente sai andando livre, leve e solta - e tropeça de pernas para o ar. Da boca do estômago cresce uma vontade louca de engolir a paisagem. Por essas e outras, dou-me conta que tudo nessa vida é milagre. Mas viver é um acontecimento!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Ah, o Porto ! ! !

Depois de uma viagem de 9hs (com dor no corpo, enjôo e batimentos acelerados por conta de uma sinusite), aterrissamos em Lisboa. Mais 1hr e meia de espera e 15 minutos de interrogatório na alfândega, tomo outro avião para o Porto. A cidade me deseja boas vindas no meio do delicioso abraço apertado de minha filha... outro tempo se inaugura pra mim agora.... e a manhã começa cinzenta, fria, suave e frouxa.

... e no final da tarde explode o rosa no porto pra atracar o sol.

Porque a vida é bela!
Simples assim.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Navegar é preciso...

Das palavras que nunca dissemos tanta coisa ficou aqui guardada por dizer: sufocadas, abafadas, perdidas, e no entanto, percebi não adiantar esboçar um só hiato; seria perda de tempo. Vou-me para longe por um bom período, mas as minhas culpas não morrem solteiras em mim, existem duas faces da moeda e não um culpado absoluto. Golpes de silêncios ensurdecedores gritaram a sua indiferença, e algo na sucessão desses anos arrasou minha estima. Vou pelas esquinas da vida. Deixe-me ir, por favor! Um stand by para repensar valores desviados e esquecidos. Vou porque é preciso e pelo simples motivo da imparcialidade, pois nenhum de nós dois está acima da razão. Nossas verdades não são a última instância em nada. Ao que me diz respeito, no campo das (in)certezas o argumento é território de todos, e eu tenho os meus firmados pelos acontecimentos. Por isso vou... e porque não ir, se tenho vontade? Vou, porque devo ir! Nada é garantia de nada. E mais uma vez digo-lhe: vou. De nó na garganta. De coração na mão. Com ressaca e tudo mais. Vou... para poder voltar e resgatar o frescor que ao decorrer desses anos – de burra – deixei escapar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Eu...

... que tanto engoli garrafadas de oxigênio das paragens por onde andei, e do meu olhar - janela do mundo - capital de mim, debruçarei-o novamente no horizonte que me mostrará a direção. Amém...

segunda-feira, 16 de março de 2009

das virtudes...

Você que sempre está aqui a me ler, devo minha eterna gratidão. Mas em seu ponto de vista, qual a característica que mais engrandece a natureza humana: a bondade, o otimismo, a consciência, a generosidade, a presença de espírito, a lealdade, a humildade, a compaixão ou o amor? Ora direis - e o respeito, onde se enquadra nessa escala de valores? Elevamos nossos sentimentos para nossa convivência diária, os sapos engolidos, os tigres vencidos, a justiça que praticamos. Quando tratamos da importância nas relações interpessoais vários contextos se misturam, devemos serenidade a nós mesmos e, especialmente, imparcialidade ao outro. O que distingue uma pessoa de outra é a forma como levam a vida, como lidam com as negativas e intempéries emocionais. Exercitar o bom humor é o maior barato, a alegria contagia, eleva a imunidade, melhora a auto-estima e equilibra todos os demais sentimentos intrínsecos aos seres humanos... pela simples razão que sorrir é o melhor remédio.

quinta-feira, 12 de março de 2009

P A R A R E F L E T I R

Dia desses ouvi algo interessante. Se não me engano foi na novela “Caminho das Índias”, na voz de Lima Duarte. Um velho índio contava a seu neto que existe uma luta ferrenha que todos têm que travar dentro de si, é uma batalha árdua, mas que também pode ser simples. Depende qual o caminho que tomamos. Reflexão pura! Uma lâmpada acendeu em minha consciência. Hora de pensar maduramente, Sela! Cá estou eu matutando... atravessando a vida travo vez em quando combate entre meus dois lobos. É a peleja do diabo com o dono do céu, ora sou o lobo bom, ora sou o lobo mau. Que pena! Ao que me consta, o maniqueísmo ainda mora em mim, porém vou dando rasteiras no “mal” em direção ao “bem”. Meu combate interior se destina ao discernimento, e a sensatez será unicamente por mim eleita, porque assim desejo e quero, porque a vida é feita de escolhas.
E o belo ensinamento do índio Cherokee começa assim...
Meu neto, dentro de nós há dois lobos, um deles é mau: a cólera, o ciúme, a amargura, a inveja, o desgosto, a cobiça, o arrependimento, a arrogância, o ressentimento, a lamentação, a inferioridade, a mentira, a vaidade, a soberba, a culpa, o complexo de superioridade e o egoísmo; O outro lobo é bom: a paz, a alegria, o amor, a bondade, a esperança, a humildade, a benevolência, a empatia, a compaixão, a serenidade, a generosidade, a verdade e a confiança.
Seu neto maravilhado ao ouvir aquelas palavras pensou pausadamente e perguntou ao avô:
- Então me diga vovô: qual dos dois lobos vence?
E o velho índio respondeu simplesmente: - Aquele que você alimentar mais.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Resumo da Ópera...

Não adianta querer justificar o injustificável... não é fácil ser Ana. Eu tenho para mim que se Ana sair o BBB acaba muito chato. Perde o tom, a essência, a ousadia, a cor, a luz.

Ana por afinidade se aproximou de Naiá e foi atingida pelo tsunami de confinados, inclusive por ela, onde esta teve medo de serem sombra uma da outra. Mas quem com porcos se mistura, farelos come. Naná pode até ser assim. Entretanto, Ana não se mistura, não tem medo de falar o que sente. Naná é uma figura enigmática e discutível, talvez por covardia não se rendeu a menina do país das maravilhas, ou por ser uma mulher dura de receber e dar afeto. Mas mais para frente as malas batem, vamos acompanhando e formando nossa opinião consciente.

Ana vai que vai... não se intimida com o rótulo de fútil e gastona, e em sua coragem derruba um a um; sua “estratégia”: ser ela própria. Prova maior é o desenrolar dos dias e a mesma postura de menina cheia de emoção, mas que, desabrocha em uma nova mulher e uma pessoa linda em si!

Ela é a sinceridade a toda prova, é repleta e incompleta, é alegria e tristeza, é a força e a coragem, a ingenuidade e o carisma. Sua maneira de ser produz em mim reflexão sobre erros e acertos e um longo pensar e repensar sobre atitudes, comportamentos interpessoais e resoluções de problemas. Para tudo é intensa, mas na verdade é muito maior que pensa. É mimada, chora se sente vontade, reclama sem medo, mas não varre a sujeira para baixo do tapete.

A franqueza corre em suas veias, mostra-se por inteira, não foge a luta, não se esconde. É humana demais, cheia de defeitos, mas principalmente de virtudes. Porque se entrega total, nua e crua, tem o colhão roxo. Ana sabe muito bem que está plantada num ninho de cobras peçonhentas, mas faz vista grossa, pois ali é a lei da sobrevivência, no entanto, expõe-se linda e loura, e interroga a si mesma - tal qual Alice - qual o caminho que deve seguir? E me desculpem as “loiras”, mas Ana não é burra. Dá a cara à tapa, mas não se vende, nem que seja por 1 milhão de reais.

Não é dúbia, não presenteia ninguém, não se deixa ser hipócrita, não faz média. É perseguida pela casa exatamente por seu caráter. Ana é a diferença do programa e por isso incomoda muito aos demais. Não é boneca de pano nem usa estratagema, não é invejosa nem leva e traz, não é puta e nem santa, não é rancorosa e nem engole a raiva: é gente de carne e osso com o kit avariado de ser inacabadamente humana. Rosto de princesa, olhos de chuva, olhar doce, personalidade de rainha... ela enverga, mas não quebra. Chamem-na de qualquer coisa, menos de SER: simplesmente Ana.

terça-feira, 10 de março de 2009

Strangers In The Night, Frank Sinatra

A pior coisa do ser humano é ficar no “eu devia ter feito”. Feito assim ou assado, isso ou aquilo. Eu mesma me encaixo nesse universo, escorrem dores, alegrias, crises, prantos, atitudes ou a falta delas. Não tem jeito baby, já foi. Para longe... tá lá atrás. Mas vai que um dia - você - assim como eu, deita um tanto blasé na rede da varanda, dorme e sonha, sonha muuuitoo... com um amor ilimitado, inesgotável e na harmonia perfeita. E toda a angústia compartilhada de esperança aparece naquela noite de luar alvo e tranquilo, depois de relaxar o delicioso dormir acontece e então, pá! Fecham-se os olhos, abrem-se as cortinas da ficção e belas e inesquecíveis imagens ainda me deixam hipnotizada! Em meados de 1800, adentro em um baile vestida a caráter e para matar, candelabros de cristal reluziam o salão e os casais a dançar apaixonados trocam olhares.., e o resto? Ah, fica por conta de sua imaginação. Minha vida se faz assim, trago bons sonhos com direito a trilha sonora, mesmo que não combine para a época.

sábado, 7 de março de 2009

"Homo Hominis Lupus"

Eu surto, tu surtas, ele mata. Mas por que ele mata? O que há por trás da motivação de privar alguém da vida? Na superficialidade de ser humana - ainda trôpega - rumo ao acerto. Reconheço minha condição pouco lapidada, imperfeita, cheia de culpa, reflexiva, repensando erros, arrependendo-me... Pensando bem, meus questionamentos produzem ecos retumbantes.
Ora bolas! Os animais não são uma ameaça para nós, seu instinto único e exclusivo é o de sobrevivência, violência pela violência no reino animal não existe. Se um dia o mundo for extinto, é culpa do embrutecimento da humanidade, do ódio e do desamor que carregamos: na violência verbal, física e psicológica e em todos os tipos onde qual esta reside. Mas também não se pode esquecer a tirania e o descaso com a natureza... do homem que destrói.
Da cólera, da crueldade, da exclusão, da indiferença, da retaliação, de matar o semelhante... De onde vem esse poder irascível em nós? Somos cordeiros um dia, no outro, lobos. Será que tanta maldade dos seres humanos é intrínseca, somos naturalmente perversos? Por estas e por outras, vale a frase afirmada por Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do homem”.

quarta-feira, 4 de março de 2009

L O N G A V I D A A N A ! ! !

DISCURSO EMOCIONANTE DE BIAL!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Bial lê os blogues...

O belo dircurso de Pedro Bial pode ter sido inspirado em - Francine boneca de pano, do blog "De Cara Pra Lua". Francine liberta sua Emília e vira gente de carne e osso: fala, sonha, sorri, chora e erra. Valeu as palavras do apresentador para milhões de espectadores no paredão de domingo, FRANCINE X MIRLA. Cada frase dita; uma razão de ser. Questiono a veracidade das peças do xadrês dessa novela da vida real, o desabrochar de cada personagem como um todo: seu existir, seu pensar, sua natureza humana, sua gula. Simples assim.
Abaixo transcrevo a deixa do leitor mais próximo do jogo - Pedro Bial, e a minha observação em negrito ao lado:
"Meninas. Francine, Mirla. O elemento entra no Big Brother: o sujeito tenta ser o que pensa que é, tenta ser o que pensa que os outros pensam que ele é, o que ele pensa que consegue fazer que os outros pensem o que ele é ou quer ser... (para Francine e Mirla). O que pensa parecer, o que parece, o que desaparece... (esta foi uma direta só para Mirla). Nasce boneca, rostinho de porcelana, corpinho de pano. Da boneca o pano vai se esgarçando, rasgando, a porcelana racha, trinca, quebra a cara. Tenta se esconder achando que fuga é proteção... (para Francine que se escondeu na força de Max - o benhê dela). E de repente, cadê a boneca que estava aqui? Fica sem graça ao perceber que não perde a graça trocando porcelana e pano por carne e osso... (lógico que foi para Francine). E aí já é tarde demais... (essa foi na lata para Mirla). Virou gente, então tudo fica mais complexo, as coisas saem de controle... (para Francine e Mirla, pois o público escolhe o que vê!). Aí diz uma coisa, repete. Diz uma coisa, e a gente aqui, vendo outra coisa. Contradição! Confusão!... (Mirla quando pediu para sair da casa por pura covardia). Como cantou o Cazuza: "tuas idéias não correspondem mais aos fatos". Essa confusão grita aos olhos do público... (novamente para Mirla). Quem é você, você sabe? O que você deseja, você sabe? O que faria se você pudesse escolher, você sabe?... (este inquirir foi para Francine e Mirla, algo como um acordar!). O público quer saber, e por isso FRANCINE, VOCÊ FICA!!! Vem pra cá, Mirla!"

Eu

Simplesmente Selena