VOCÊ levanta todas as manhãs com a garra dos que querem vencer e atravessar os obstáculos, as pressões do cotidiano, suas auto cobranças. O interessante da adversidade que possa passar não deixa seu coração/mente/alma sem a robustez de caráter, mas sim com a mesma personalidade inquieta em SER MAIS e corresponder às próprias expectativas. Você sempre vê o lado bom das coisas e contamina os que estão à sua volta com uma força intensa que nasce das entranhas. Penso que esta é sua fórmula de viver para os dias de hoje, pois adequa-se facilmente ao novo, quebra seus grilhões, fura a oportunidade. Curioso! Você age com mais maturidade que eu, com mais jogo de cintura para as circunstâncias que eu, e é bem mais segura que eu na sua idade. Ah, o que eu faria se eu fosse você? A mesma coisa que você tem feito: se lançado diante dos sonhos e objetivos. Eu não mudaria nada, faria do mesmo jeito que você fez e continua fazendo... na peleja e com grande esperança. E o que você faria se fosse eu? Ah, essa posso acertar o alvo em cheio: você faria tudo diferente do que faço, jamais aceitaria o fracasso.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O QUE EU FARIA SE FOSSE VOCÊ
terça-feira, 28 de setembro de 2010
FILHOS
domingo, 26 de setembro de 2010
BEIBITA DA BOBÓ
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
BURGUESINHA
AMOR COM AMOR SE PAGA
Gracias! Besus, besus... aos que acompanham minha escrita amadora.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
INOLVIDÁVEL
EU APROVO o meu jeito Alice e Poliana de ser. Aprovo nossos muitos rompantes da paixão desmedida, nosso beijo quente e vigoroso, o sorvete compartilhado daquele sábado marcante, as tantas brigas homéricas por ciúme bobo. Aprovo o dia ensolarado, o chuvoso, o cinzento. Aprovo os fluídos trocados no irrestrito direito de nossa ousadia. Aprovo a liberdade do meu corpo no teu corpo. Nós dois encaixados, entranhados, colados e destemidos no balé silente da caça do gozo; este que é extremo e absolutamente humano.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
COM A CABEÇA A MIL
As coisas por aqui nada por melhorar, ainda. De frente a minha casa, a casa de um juiz de direito com uma imagem de mulher de barro pavorosa; à esquerda de minha casa um terreno baldio; do lado direito um casebre quase colado em meu muro; e em toda a geografia da direita da minha casa, a “casamata” que dá guarida aos bandidos, malacas, escrotos e afins... tenho andado apavorada! E o pior disso tudo, é que depois do assalto de julho, as pessoas me perguntavam: “mas Selena, eles levaram muita coisa?”. E eu respondia calmamente: sim, eles levaram muito mais que muita coisa, levaram nossa paz e dignidade. Porque além dos bens materiais, aqueles monstros do meio dos infernoo aniquilaram minha saúde; isso vale?
NÃO SE ENGANEM COMIGO
SAL
terça-feira, 21 de setembro de 2010
BUSCA
NÃO dá para esquecer as coisas marcantes: nem as boas e nem as ruins; umas trazem lembranças maravilhosas, outras nem tanto. De dia boas recordações brotam, mas é de noite que - às vezes - vêm à mente lembranças negativas: neuras, nóias, frustrações, insatisfações... Minha cabeça parece uma câmera girando à infância, à adolescência, ao início da vida adulta. Lembranças tantas, um slide recheado delas com cores, cheiros, movimentos e sons. Não é desvantagem que eu relembre o passado, penso que não, muito pelo contrário, foi lindo e contraditório à época. Foi lição de vida e ainda está sendo para minha evolução psicoemocional e social. Não é fácil viver, repito quase cantando para ouvir minha própria voz. Ainda sou co-dependendente dele, dessas experiências de outrora. São memórias, realidades guardadas, puras, castas, santas, insanas, algumas estéreis, outras férteis, mas todas elas: alimentos meus, pedaços de mim.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
VOVÓ QUERIDA
CRISE existencial. Crise de casulo. Crise de lembranças. Crise do tempo que foi. Recordações fazem chorar. Alguém do passado que amei muito. Quero ir pra Beagá. Quero ir pra Itália. Quero ir pro Cazaquistão. Não!, eu queria mesmo era ir para União de 1970, ao pretérito imperfeito: ah, se eu voasse; ah, e se eu entrasse na máquina do tempo! Saudade! Saudade! Saudade! De gente bondosa com natureza fecunda. Gente que me amou para além da medida... que me amava tanto, tanto, tanto, mas que também amava todos: tanto, tanto, tanto... Que fazia biscoitos efes-e-erres, rosca na palha da bananeira, doces de tudo o que era jeito e o vatapá mais delicioso do planeta. Falta grande dela eu sinto: do seu cheiro, do seu beijo, do seu abraço gostoso, dos vestidinhos lindos que costurava cantarolando para me ver toda arrumadinha. Saudade! Daquela voz doce que só ela sabia ter. Daquela velhinha que abrigava meus olhos inseguros, que me oferecia o sol da manhã e o aconchego da funda noite.
sábado, 11 de setembro de 2010
NO DECORRER
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
ESTIMA
SENTIR-SE o próprio herói, não é uma questão de se gabar, não é uma questão de se achar a última bolacha do pacote, mas sim ter o senso valorativo de si e consequentemente saber também considerar o outro. Lembrando que, o seu herói nunca vai abandoná-lo em um momento sequer e nem ficar blasé, pois sempre estará firme e forte - no claro ou no escuro - esperando e acompanhando você aonde quer que vá: cheio de braços largos para oferecer.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
SABEDORIA AGORA; AGORA E AMANHÃ
SOPRA O VENTO os dias. É de suma importância que cada pedaço dele seja bom e simples. O tempo vale muito, vale mais. Sigo trôpega nesse caminhar, que hoje é mais de prudência do que de resistência. Percalços ainda haverá, mas eu tento fazer do limão uma limonada. Não tá fácil, não, eu digo para meuvéio; e ele?, ah, ele balança a cabeça confirmando o meu dito. E antes de rir eu olho novamente para ele e vazo um mar de sal, mas depois o bom disso, é que rio de mim mesma nadando no meu próprio pranto. Porque rir de si mesma: é o maior barato!
E TODO MEDO SE DILUÍA
NÃO LEMBRO bem quando foi, há uma sensação de lonjura e nitidez em minha memória. Eu estava perdida de medo e meus olhos inchados de chorar entorpeciam minhas vistas, mas ela vinha e me aninhava em seu colo de cheiro especial. Tinha um ar frágil, era delgada e parecia uma eremita, e seu carinho exalou sua paz a mim. Era possível ouvir seus pensamentos e ter na boca o gosto de sua bondade. Sua respiração era pausada e calma. Ah, aquele cabelo branco prateado me contava tanta coisa, tanta sabedoria. Sabe, ela era só brandura nas atitudes. Afetuosa e de sorriso franco oferecia sua disposição à todos. Seu abraço era largo e seus gestos profundos; minha avó Neném, nem precisava dizer uma palavra, bastava me olhar com aquele olhar honesto e terno de vó, apenas.